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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

AMAURY FASSY

( BRASIL – MINAS GERAIS )

 

É mineiro de Montes Claros. 52 anos de idade (em 1956).
Professor universitário, economista e mestre em História Contemporânea e em Relações Internacionais pela UnB. Foi professor do CEUB, da UERJ e da UFMT,
onde  aposentou como professor assistente. Trabalhou na EDMG, BNDES, IPEA e na SEPLAN -PR, sendo co-autor do Proálcool em 1976.
É crítico de arte, tendo apresentado vários artistas brasileiros, e colunista dos jornais Correio Brasiliense, Jornal de Brasília, BSB-Brasília e Folha de São Paulo.
Escreveu os seguintes livros: O Brasil e o Dilema Energético, Civilização Brasileira, RJ, 1981; Brasil – Tetra Campeão Mundial?, Novo Horizonte, Brasília,
1982, Do FMI ao Caos, Global, SP, 1985 e De Castelo a Sarney, Thesaurus, Brasília, 1987.
Atualmente (em 1956) é proprietário da empresa Amaury Fassy Escritório de Arte, onde presta serviços de consultoria em arte brasileira contemporânea e comercializa quadros e esculturas dos principais artistas brasileiros.

 

MOUSINHO, Ronaldo Alves.  Vida em Poesia; 36 anos Poetas Escolhidos. Brasília:  Valci Gráfica e Ed., 1996.  173 p.  N. 01 175  
Exemplar Biblioteca de Antonio Miranda   


I – NASCIMENTO

Brasília: obra do acaso
de um estadista maior
antecipando a história
Do país em formação

O litoral já povoado
Chegou ao seu limite
Era hora de ocupar
O planalto esquecido

Von Clauzevits inspirou
O presidente mineiro
Que mudou a geopolítica
Em prol da soberania

Arquitetura avançada
Adensa o belo tropical
A arte multicor
Vira pura realidade.


II – CONSTRUÇÃO


A grande fazenda verde
Transforma-se em concreto
Com o esforço estóico
De um povo servil

A cidade é um imã
Que atrai desocupados
Como enxame de abelhas
De todo o Brasil

Elogiada em prosa e verso
Brasília sugere esperança
Para milhares de famintos
Que vegetam como abutres

A política corrompida
Convida os forâneos
Acenando todo o tempo
Com promessas vãs.


III – PRESENTE E FUTURO

Hoje, a ilha da fantasia
Tem somente duas castas
A classe média do plano
E os miseráveis ao redor

População rarefeita
Longe do ecúmeno
Não se industrializa
Elevando o desemprego

Amanhã haverá mais gente
Fugindo da fome agreste
Sonhando dias melhores
Neste verdejante planalto

Capitalismo selvagem
Não se condói do povo
Que aos milhares morrem
Vítimas da inanição.

 

*

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Página publicada em janeiro de 2025


 

 

 
 
 
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